Era uma vez um príncipe que queria se casar. Ele queria se casar com uma princesa, mas nenhuma das jovens que a ele eram apresentadas se comportava como uma princesa.
Mas um dia tempestuoso, a campainha da porta do castelo tocou. O rei foi abrir a porta. Lá se encontrava uma jovem de roupas encharcadas, de cabelo solto e com sapatos enlameados. Ela era quase como um mendigo.
Mas, quando o rei lhe perguntou quem ela era, ela respondeu que era uma princesa. O rei então a fez entrar no castelo.
“Vamos ver se ela é uma princesa,” pensou a rainha. Ela ordenou que os servos preparassem uma cama para a menina. Mandou também colocar, nessa cama, uma ervilha debaixo de vinte colchões. No dia seguinte, a rainha perguntou a menina como ela havia dormido.
“Muito mal,” disse a menina.
“Havia algo duro e redondo em minha cama e agora tenho hematomas por todo o corpo.”
“Que felicidade!” pensou o príncipe, que escutava a conversa atrás da porta.
“Alguém com uma pele tão fina, só pode mesmo ser uma verdadeira princesa.”
Imediatamente, o príncipe pediu a mão dela em casamento.
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