Berta era uma menina atrapalhada. Ela sempre deixava as portas abertas.
Sua mãe, que era fazendeira, muitas vezes a repreendia, pois durante a ausência de Berta, cães, galinhas e até os leitõezinhos sujavam toda a casa.
Mas Berta não se corrigia de jeito algum.
Um dia, quando sua mãe estava no mercado, Berta se distraiu brincando no jardim e, como de costume, esqueceu-se de fechar a porta.
O carneiro da fazenda escapou do celeiro e foi entrando calmamente na casa.
Como ele não encontrou ninguém na parte de baixo da casa, o carneiro subiu as escadas para o primeiro andar, onde havia, no quarto dos pais de Berta, um guarda-roupa com espelho.
Quando o carneiro viu sua imagem no espelho, ele pensou que se tratava de outro carneiro.
Então, o carneiro ameaçou dar uma chifrada, mas o outro carneiro fez o mesmo movimento.
Furioso, ele se levantou, mas o outro carneiro também se levantou. Em seguida, o carneiro se lançou ao ataque, jogando toda a sua força contra o espelho, que acabou quebrando em mil pedaços.
Então ele desceu as escadas e saiu de casa, sentindo-se muito orgulho de ter colocado o outro carneiro em fuga. Naquela noite, Berta foi severamente castigada por sua mãe, agora aprendeu a lição e não deixa mais as portas abertas.
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